Após três dias de julgamento, a 3ª Vara de Macaíba condenou, através da decisão dos sete jurados que integram o Conselho de Sentença do Júri Popular, três dos quatro acusados pelo homicídio do empresário e funcionário da Caern, Marcos Antônio Braga Ponte, 60, crime ocorrido no dia 21 de setembro de 2018, no distrito de Mangabeira, em Macaíba. Os trabalhos foram presididos pelo juiz Felipe Barros.
A acusada Brena Katuana da Silva, ex-companheira da vítima, foi condenada como autora intelectual do homicídio a uma pena de 18 anos e 8 meses de reclusão e segue presa. Ivan Vicente Ferreira Júnior e José Weverton dos Santos Bento, que participaram da execução do crime tiveram uma pena maior, sendo condenados a 21 anos e 4 meses de reclusão e também seguem presos.
Os três condenados têm direito a ingressar com recurso perante o Tribunal de Justiça. O quarto acusado de participar do crime por ter, supostamente passado a arma utilizada no homicídio, Tomaz Jorge da Silva Emiliano, foi absolvido pelos jurados, pois a defesa dele conseguiu comprovar perante o Conselho de Sentença que ele não participou do homicídio.
O caso
Segundo consta nos autos, Marcos Antônio foi sequestrado em um bar no bairro do Alecrim, sendo posteriormente encontrado morto em uma estrada de terra, com vários disparos de arma de fogo. A acusação sustentou, no julgamento, que Marcos Antônio e Brena Katuana da Silva mantinham um relacionamento conturbado e que ela mantinha um relacionamento extraconjugal com o acusado Ivan Vicente.
A Promotoria de Macaíba argumentou que o homicídio de Marcos Antônio teve por objetivo a apropriação do patrimônio da vítima pelos acusados.