O Tribunal Superior Eleitoral sinaliza que vai tratar com rigor o uso da inteligência artificial nas eleições deste ano.
É uma ótima notícia, tendo em vista que o recurso pode ser usado tanto para o bem quanto para o mal. E tem muita gente que o usa para o mal.
Daí ser necessário reforçar a fiscalização e a vigilância sobre as plataformas digitais. Principalmente sobre os impactos que elas causam na nossa vida.
Não apenas na eleição, claro. Mas também incluindo o processo eleitoral, que tem tanta influência no presente e no futuro da nossa cidade, do nosso Estado, do nosso país. Portanto, das nossas vidas.
Agora, é preciso ter em mente uma coisa: querer domar a inteligência artificial na campanha e na eleição é uma coisa. Conseguir é outra.
Eis o desafio que se impõe para o TSE, que age acertadamente ao puxar o debate e indicar que dará grande atenção ao assunto.
É notório o alcance das mídias digitais sobre a nossa existência hoje, em todos os campos. Assim como já são muitos conhecidos os problemas e riscos que elas também provocam.
Como tudo na vida, elas também precisam de limites. Para que provoquem mais benefícios que malefícios à sociedade.
É assim em todas as áreas. Precisa ser assim nas eleições, de modo a garantir que o processo democrático atenda realmente às mais legítimas vontades da população.