O desembargador Amílcar Maia, pouco antes de tomar posse como o novo presidente do TJRN, na solenidade realizada na última quinta-feira (5/1), destacou uma das metas principais no biênio 2023-2024: manter um equilíbrio entre o viés social, que o Judiciário desenvolveu nos últimos anos, e a efetiva prestação jurisdicional.“Não podemos perder de vista o atendimento à atividade fim. Manter um foco social mas preservar o objetivo fim do Judiciário, que é conferir justiça a quem busca.”
Desembargador Amílcar Maia, presidente do TJRN
Ainda de acordo com o novo gestor da Corte estadual, a preocupação é não quebrar a continuidade dos serviços prestados, bem como a continuidade no investimento em tecnologia.
“Os tribunais não são apenas avaliados em questões administrativas”, destaca o novo presidente, ao ressaltar que a eficiência também recai e passa por novas ferramentas tecnológicas.
“Nos últimos três anos tivemos 100 mil novos casos. Mas, com o empenho e a modernidade, o acervo foi reduzido. Baixamos o acervo histórico que estava existindo”, pontua o dirigente do Poder Judiciário estadual.
Missão, aproximação e modernidade
Por sua vez, o ouvidor empossado, desembargador Dilermando Mota, definiu o início da atuação da nova composição diretiva do TJRN com a palavra “missão”.
Desembargador Dilermando Mota assume o cargo de Ouvidor do TJRN
“Nós, magistrados temos missões. Essa é mais uma honrosa missão. Nessa meta, deixamos, por exemplo, a pauta zero na Corregedoria, nas demandas que la chegavam”, ressaltou, ao definir que o órgão mudou o perfil nos últimos anos para uma unidade mais pedagógica do que punitiva.
“Manteremos esse mesmo fim e a expectativa é a melhor possível. Buscaremos sempre um denominador comum com os magistrados”, define o novo corregedor geral de Justiça, desembargador Gilson Barbosa.
O corregedor salientou a importância de um relacionamento cada vez mais próximo e cordial com os juízes. Este aspecto foi igualmente ressaltado pelo presidente da Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte (AMARN), juiz Andreo Aleksandro Nobre Marques.
Presidente da AMARN, juiz Andreo Marques
“Temos, hoje, um relacionamento cordial e cooperativo com o tribunal. Diálogo esse que permitiu, por exemplo, a busca de soluções em ferramentas tecnológicas, bem como de estrutura física para os magistrados”, pontua, ao mencionar a melhora em links, que facilitaram a prestação jurisdicional à população.
Para a desembargadora Maria Zeneide Bezerra, que encerrou sua atuação como vice-presidente do TJRN e assumiu a diretoria da Escola da Magistratura do Rio Grande do Norte (ESMARN), o conceito de ordem é modernidade.
“A ESMARN é o nosso canal acadêmico e essa meta – de modernidade e inovação- se atinge com a capacitação de magistrados e de servidores”, antecipa a desembargadora, ao pontuar que, definiu a estratégia de realizar uma divisão do estado em regiões, que receberão os cursos e as pós graduações.
Desembargadora Zeneide Bezerra é a nova diretora da ESMARN
“Tivemos um feedback sobre os temas mais buscados e a região do Alto Oeste será a primeira, onde teremos convênios com faculdades, para cursos e mestrados”, conclui a nova diretora da Escola, pouco antes da cerimônia de posse da nova composição do TJRN, que empossou o desembargador Amílcar Maia como o 66º presidente da Corte estadual.