O secretário estadual de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, está, como diriam os mais descontraídos, na “crista da onda” política.
Ou, por outra, é o “nome da semana” na política potiguar.
Também chamado de Cadu Xavier, ele despontou nos últimos dias como nome a ser trabalhado para representar o PT na disputa pelo Governo do Estado, no próximo ano.
A princípio, as fontes que deflagraram o noticiário envolvendo o titular da Sefaz não estão em movimento de conflito com o vice-governador Walter Alves (MDB).
Até segunda ordem, se assumir a cadeira da governadora Fátima Bezerra (PT), no caso dela renunciar em abril de 2026 para ser candidata, Walter Alves será o candidato natural do grupo governista na sucessão estadual.
Ocorre que as notícias sobre Cadu Xavier dão conta de que o vice-governador não está disposto a disputar o Governo, mesmo que esteja no posto. Segundo as versões difundidas nesta semana, o líder do MDB apoiaria a candidatura do petista.
São conjecturas que estão nas ruas, na imprensa e até agora não foram desmentidas. Nessa condição, merecem atenção.
Por outro lado, são cenários que parecem ainda estar submetidas a teste, para ver o alcance que conseguem.
Se houver aprovação ao nome de Cadu Xavier, não apenas dentro do PT, mas principalmente junto à opinião pública, o nome dele ganhará força como alternativa do governismo para se manter à frente do Estado.
Cadu mostra que tem apetite político para encarar o desafio. Mas sua disposição pessoal pode não ser o bastante. Ele depende de muitos fatores para consolidar um projeto dessa envergadura.
O primeiro passo até já está dado. Agora, é conferir a evolução dos acontecimentos. Se ela vai confirmar que o projeto do secretário é para valer, assim como o apoio do PT, de Walter Alves e de outras forças políticas ao nome dele.