Após denúncia oferecida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), sete pessoas acusadas de lavagem de dinheiro de bens e valores provenientes do crime organizado se tornaram rés em uma ação penal. O grupo é acusado de ter movimentado 23 atos distintos e independentes que somados atingiram R$ 202.488,04. Essa ação penal é um desdobramento da operação Alien, deflagrada em 2021 em conjunto pelo MPRN, Ministério Público de São Paulo (MPSP) e Polícia Militar de SP.
Conforme investigações feitas pelo MPRN, entre janeiro de 2018 e março de 2021 os denunciados constituíram associação criminosa, capitaneada por Ricardo Alexandre do Nascimento. Liderança de facção criminosa, conhecido por Alienígena, ele já atuou inclusive como gerente de articulações do crime organizado para promover atentados contra agentes do sistema de segurança pública.
Os outros réus na ação penal são Italo de Franca, Geraldo dos Santos Junior, Roberto Bezerra de Franca, Wygliff Hesterperson Fonseca de Oliveira, Marcielle Nazareth Venancio Reboucas e Raphael Aquino do Nascimento.
Juntos, ocultaram e dissimularam a origem criminosa de bens e valores provenientes de atividades ilícitas, especialmente resultantes do vínculo com uma organização criminosa atuante no RN
Agindo de maneira consciente e voluntária, os denunciados empregaram métodos sofisticados para alcançar esses objetivos. Criação de contas bancárias utilizando documentos fraudulentos, o estabelecimento de empresas para movimentar recursos financeiros provenientes do tráfico de drogas e a abertura de contas em nome de terceiros são algumas das manobras feitas.