O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) inaugurou nesta terça-feira (18/2) o Laboratório de Inovação, Inteligência e Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (LIODS) em sua sede, em Brasília. O lançamento foi feito pelo presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, e pela conselheira Maria Tereza Uille Gomes, coordenadora da ação no Poder Judiciário.
A destinação de um espaço para o LIODS no CNJ visa dar visibilidade às iniciativas de integração do Judiciário brasileiro à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) para sustentabilidade do planeta e desenvolvimento da sociedade.
“Agora, pela primeira vez, de forma inovadora e pioneira, o Judiciário brasileiro, em razão da determinação do ministro Toffoli, passou a fazer esse trabalho de integração. E é o primeiro Judiciário, no mundo, que trabalha a agenda de direitos humanos com tamanha indexação” disse Maria Tereza Uille Gomes.
O LIODS é um laboratório da Rede de Inovação e Inteligência do Judiciário e que tem entre suas atribuições mapear programas e projetos ligados à pauta da Agenda 2030, monitorar e promover a gestão judicial processual e administrativa dos dados da Agenda 2030, incentivar pesquisas e artigos sobre gestão da inovação, inteligência e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Poder
Judiciário
A relevância do tema motivou o CNJ e os representantes dos tribunais a estabelecerem a integração da justiça brasileira à Agenda 2030 com uma das Metas Nacionais do Judiciário em 2020. Esse objetivo representa a Meta Nacional 9 e foi aprovada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelos tribunais da justiça estadual, justiça federal, justiça do trabalho e justiça militar durante o XIII Encontro Nacional do Poder Judiciário, realizado em novembro do ano passado. O LIODS funcionará na sede do CNJ com o apoio do gabinete da conselheira coordenadora e da Secretaria Especial de Programas, Pesquisa e Gestão Estratégica.