O governador em exercício Walter Alves (MDB) e o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), mantêm uma relação política tida hoje como inabalável.
É mesmo difícil encontrar, no atual quadrante político do Rio Grande do Norte, outras duas lideranças com uma aliança tão sólida quanto os dois.
Nesta semana, ambos deram mais um lembrete público sobre essa união, ao divulgarem um encontro que tiveram na Governadoria. Ezequiel fez questão de visitá-lo, assim que Walter assumiu o posto, com a interinidade provocada pela viagem da governadora Fátima Bezerra (PT) à Bolsa de Turismo de Lisboa.
Walter e Ezequiel estão realmente naquela linha do “amigos para sempre”. Até segunda ordem, claro, mas não se vislumbra um evento ou algum motivo no horizonte capaz de abalar o acordo entre eles.
Estão fechadíssimos, com uma aliança que já passou por 2022 e está forte também para as eleições deste ano, em municípios por todo o Estado.
Mas o plano é levar esse acordo ao ápice em 2026, quando haverá o pleito que interessa mais diretamente a ambos.
Daqui a exatamente dois anos, Walter Alves pode estar se preparando para assumir o Governo do Estado, a partir de uma possível renúncia de Fátima Bezerra para entrar numa também provável disputa pelo Senado. Nessa condição, Walter será candidato automático ao Governo.
Já no planejamento de Ezequiel Ferreira, está uma candidatura ao Senado.
Walter e Ezequiel estão, portanto, voltados para o projeto de formar e comandar juntos uma chapa majoritária.
Estão juntíssimos neste plano e, como já dito, não é de hoje.
Quem quiser contar com os dois em um palanque vai precisar se adaptar a essa realidade e ter em mente que o projeto deles está traçado. E em caráter inabalável. Assim como a aliança que formaram.
