União Brasil e PP estão em vias de acertar uma federação partidária, com vistas à eleição de 2026. Por essa nova modalidade, os partidos podem se unir e disputar um pleito como se fosse uma única legenda. A diferença para o formato que vigorava nas antigas coligações é que, agora, a aliança fica valendo por no mínimo quatro anos, e não mais para uma eleição isolada.
Uma vez formalizada a federação do União Brasil com o PP, haverá um impacto político significativo sobre a política potiguar. Especialmente, na construção da chapa que vai disputar vagas na Câmara dos Deputados, em Brasília.
De saída, a aliança dos dois partidos resultaria num “chapão” com três deputados federais: João Maia (PP), Carla Dickson e Benes Leocádio (estes dois, do União). Além disso, poderia contar com outros ex-deputados. Caso, por exemplo, de Beto Rosado. Somente aí já seriam quatro nomes competitivos para a disputa. Metade da composição da nossa bancada, que junta oito deputados federais. E não entra nessa projeção outros nomes que podem fazer parte dessa contenda.
Mas já é um indicativo de que virá por aí uma chapa muito forte. Que tanto pode eleger uma boa bancada, quanto deixar também alguns candidatos expressivos pelo caminho.
Tudo vai depender da nominata que será formada. E, claro, da própria dinâmica eleitoral e da estratégia dos próprios candidatos.
O jogo, porém, já está em andamento.