Estamos em fevereiro de 2025, mas não tem jeito: a classe política só tem olhos para 2026.
Em todo o Brasil e também no Rio Grande do Norte, os debates políticos se voltam para o cenário eleitoral.
Aqui no Estado, as projeções se voltam para o papel de algumas lideranças políticas. E a governadora Fátima Bezerra (PT) é uma delas, por ser peça importante no xadrez político local. Não apenas no bloco governista.
A dúvida que existe é se ela vai renunciar para assumir uma candidatura, provavelmente ao Senado, ou se permanecerá no Governo e, assim, abrirá mão de disputar as eleições.
Em seu blog, a jornalista Thaísa Galvão noticiou a realização de um encontro político no último fim de semana. Uma reunião que juntou, na residência do ex-senador Jean Paul Prates (PT), além da própria governadora e do anfitrião, o vice-governador Walter Alves (MDB) e o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB).
Segundo o relato de Thaísa, o grupo saiu da reunião com a palavra de Fátima de que deixa o governo para se candidatar. Mas com uma questão ainda em aberto sobre sua renúncia: se a governadora sairá no início de 2026 ou apenas em abril, prazo máximo da lei eleitoral para que fique apta a ser candidata.
A possível renúncia da governadora convocará o vice Walter Alves a assumir o governo e, automaticamente, lançará o projeto de reeleição do presidente do MDB.
Outros cenários também foram traçados pela governadora e seus aliados, no encontro do fim de semana.
Mas o ponto de partida é mesmo a renúncia dela ao governo.
E, a julgar pelas notícias veiculadas, e até agora não desmentidas, este será o cenário com que o grupo governista vai trabalhar a partir de agora.