O Colegiado do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da Escola da Magistratura do Rio Grande do Norte (Esmarn) se reuniu, na segunda-feira (5), com o intuito de deliberar uma nova minuta de resolução sobre o desenvolvimento e Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), no âmbito das Especializações nela inseridas.
A primeira novidade é a introdução da monografia como uma nova modalidade de TCC, além dos artigos já fomentados. Também foram definidos conceitos de artigo admitidos no Programa, que são o “artigo de revisão”, “artigo original” e o “artigo científico” propriamente dito, na expectativa de propor um conceito e definir o alcance desses tipos de estudo no contexto da Esmarn.
Outra deliberação representativa foi sistematizar a participação por meio de videoconferência de avaliadores das bancas públicas de defesa de TCC. Nesse aspecto, o programa define e acolhe uma ferramenta extremamente enriquecedora para os processos de avaliação, o que viabilizará a ampliação de possibilidades na escolha desses avaliadores, bem como permitir que especialistas de todo país contribuam neste momento de curso tão representativo de sua qualidade.
Segundo a chefe de Divisão Pedagógica da Esmarn, Sara Andrade, isso permitirá aos avaliadores internos ou externos, os quais não estejam presentes na sede da Escola a participação nesses atos públicos, de maneira regulada e com o mesmo impacto e qualidade que teria se estivessem presentes. “A resolução prevê que essa participação por via remota e sincrônica será precedida de um parecer escrito do avaliador e sucedida de uma declaração de sua participação, atestando o seu conceito para o trabalho examinado”, explicou.
Sara Andrade ressaltou ainda que toda a documentação será anexada aos documentos que registram o ato público de defesa, como forma de atestar a maneira como esse avaliador participou e os aspectos por ele assinalados nesse ato público de defesa.
“Os avanços apontados irão expandir, aprimorar e aperfeiçoar as formas de realização das defesas e principalmente o próprio trabalho de conclusão de curso, componente curricular relevante e que expressa de alguma forma o modo como a formação interferiu no conhecimento apreendido pelo pós-graduando”, completou.
Participaram da reunião a juíza Flávia Souza Dantas Pinto, coordenadora do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu, o juiz Cleanto Alves Pantaleão Filho coordenador administrativo, o juiz Ricardo Tinoco de Góes Coordenador dos Cursos de Formação Continuada para Magistrados, o juiz Artur Cortez Bonifácio coordenador dos Cursos de Formação de Servidores a professora Sara Maria de Andrade Silva Chefe da Divisão Pedagógica, a professora Adriana Carla Silva de Oliveira representante do corpo docente e a juíza Maria Nadja Bezerra Cavalcanti representante do corpo discente.
Fonte: Portal do Judiciário