A situação da BR 304 tem levado a classe política do Estado a se mexer.
A bancada federal do Estado, por exemplo, foi ao DNIT no início desta semana, cobrar soluções para que seja retomado o fluxo na via, abalado pela queda de uma ponte na altura do município de Lajes, em função de fortes chuvas na região.
Deputados e senadores potiguares saíram da audiência com a promessa do DNIT de uma ação em até duas semanas. Isto, ressalvou o órgão federal, se as chuvas não voltarem a criar problemas.
A rodovia, como todos sabem, é a principal ligação entre Natal e Mossoró, as duas principais cidades do Estado. Mantê-la com o tráfego prejudicado, e até interrompido para algumas situações, não atrapalha apenas o ir-e-vir das pessoas. Traz também impactos negativos para a economia, impedindo o pleno escoamento de produtos.
Assim que a ponte foi derrubada em Lajes, o governo federal deu a previsão de em 15 dias viabilizar um desvio para restabelecer o melhor fluxo possível na BR. Nada feito. O prazo não foi cumprido e o DNIT agora acena com a primeira quinzena de maio.
Para a reconstrução da ponte levada pelas chuvas, não há prazo certo ainda. Mas não dá para se iludir: será uma obra demorada.
Faz muito bem, então, que a classe política do RN se mobilize para ajudar nas cobranças sobre o projeto. A situação requer mesmo prioridade. Uma prioridade verdadeira.
Então, que nossos representantes não deixem divergências políticas, nem interesses eleitorais atrapalharem a reconstrução da ponte.
O papel dos políticos com mandato é defender os propósitos da população. E a população também precisa lembrar disto, sempre. Para cobrar o efetivo cumprimento desse papel dos seus governantes e parlamentares.
Em particular, os potiguares, para quem nos dirigimos agora.