A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RN chegou a sua última sessão do ano, nesta terça-feira (17), contabilizando quase 3.300 processos julgados em 2019. A sessão registrou uma das pautas mais extensas, com um total de dez sustentações orais – que são os argumentos expostos pelos advogados na defesa de seus constituintes – mas ainda assim foi alcançada a celeridade nos julgamentos. Somente nesta terça foram julgados 181 recursos, entre Habeas Corpus, Agravos, Embargos e Apelações criminais, dentre outros.
“Nós primamos pela pontualidade, de começar as sessões sempre às 8h, por respeito aos advogados que tem seus trabalhos em outros fóruns da capital e do interior e, caso algum atraso tenha ocorrido foi por motivos extras aos integrantes, como por razões técnicas, por exemplo”, ressalta o desembargador Gilson Barbosa, presidente da Câmara Criminal, ao ressaltar o esforço dos desembargadores, da equipe dos gabinetes, além da colaboração com outros setores, dentre as estratégias adotadas.
“Muitos se esforçaram além do horário de expediente, bem como em trabalhos extras em fins de semana, e outros mecanismos adotados durante os julgamentos, como a disponibilização dos votos antecipadamente aos julgadores, que contribuiu para a celeridade”, destaca o presidente do órgão.
Os desembargadores também ressaltaram que a antecipação dos julgamentos em dias anteriores à sessão não impede que o entendimento possa ser alterado durante a sustentação oral dos advogados. “Já teve casos que todos os integrantes da Câmara mudaram seus votos após os argumentos da defesa”.
O órgão julgador voltará as atividades em 9 de janeiro de 2020. “Até lá, vamos observar o que precisa ser melhorado”, define o desembargador Gilson Barbosa, que teve a companhia dos desembargadores Saraiva Sobrinho e Glauber Rêgo.