O Ministério da Saúde anunciou na última quarta-feira (3) o investimento de R$ 233,6 milhões para expandir o atendimento à população em todo o país. A aplicação será usada por 1,2 mil municípios para aumentar o acesso a exames, consultas e medicamentos em atendimentos realizados por equipes de saúde da família que trabalham em cuidados básicos e prevenção de doenças. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante o Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, que é realizado nesta semana em Brasília. A meta é aumentar o investimento e chegar a aproximadamente R$ 400 milhões em 2020.
Durante o evento, Mandetta assinou uma portaria para garantir as medidas e disse que a melhoria no sistema de atendimento à população passa pela atenção primaria à saúde, que é prevalência para o governo federal. “Vamos aumentar ao máximo a resolutividade da básica [saúde] porque é ela a alma do Sistema único de Saúde e vocês [secretários] serão o corpo e as penas desse Sistema Único de Saúde. Nós não vamos deixar ninguém para trás. Vamos pedir mais recursos para a saúde sempre, mas vamos aumentar a cobrança pelos resultados”, falou o ministro.
A medida impõe que pelo menos 10 milhões de pessoas devem ser favorecidas e vão passar a ser assistidas na atenção primária, que é a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). Devem ser credenciadas pelos municípios 1,4 mil equipes de saúde da família, 1,4 mil equipes de saúde bucal, além de agentes comunitários, laboratórios e próteses dentárias, consultorias de rua e unidade odontológicas móveis. As regiões vão receber os recursos posteriormente, assim que cadastrar os profissionais e iniciar os atendimentos.
O Ministério da Saúde tem como meta para este ano ter o funcionamento de 50 mil equipes de Saúde da Família. No momento, são 43 mil, encarregados pelo auxílio de 63% da população.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil