As recentes pesquisas sobre a avaliação do presidente Lula atraem a atenção da classe política em todo o Brasil. No Rio Grande do Norte, também.
Ainda mais com o cenário recente, apontando declínio na aprovação da gestão petista e crescimento na desaprovação.
Não se engane: é um quadro que tem reflexos no quadro político do RN.
Mesmo porque o crescimento da avaliação negativa e a consequente queda dos índices positivos são movimentos registrados também no resto do Nordeste, região em que Lula é tradicional e eleitoralmente mais forte.
Um cenário que pode ser revertido, mas que, no quadrante atual, favorece as forças de oposição no Estado ao presidente e, por tabela, à governadora Fátima Bezerra (PT).
O grupo contrário ao PT vem se mostrando organizado e com apetite para buscar o Governo do Estado e as duas vagas para o Senado que estarão em disputa, no próximo ano.
Encontros realizados nos alpendres das praias neste início já deram uma mostra de que nomes como os senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (Podemos), o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos) e o prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (PSD) estão com musculatura política e decididos a entrar no páreo eleitoral.
Caberá ao grupo da situação, liderado por Fátima Bezerra, o desafio de defender os dois legados: o de Lula e o da própria governadora. O julgamento final dos potiguares sobre os dois governos será feito em 2026.
Uma boa defesa da carteira de ações dos dois governos, o daqui e o do Palácio do Planalto — além, claro, de alianças robustas e de bons projetos para o futuro imediato —, vai determinar quem levará a melhor no pleito.
Se governistas ou oposicionistas.