A chamada Operação Desfarsa, coordenada pelo Ministério Público do Estado, segue com a apuração sobre a criação de uma rede montada para propagar notícias falsas e caluniosas com a finalidade de manchar a imagem de autoridades públicas e figuras políticas.
Há informações de que as investigações estão adiantadas e a caminho de uma conclusão. E de que há indícios muito fortes sobre a contratação de pessoas remuneradas para fazer o trabalho sujo nas mídias digitais. A maior parte delas, detentoras de perfis com muitos seguidores nas redes sociais, que reproduzem e divulgam notícias falsas em suas páginas. Uma verdadeira central de fake news.
O noticiário relata que as veiculações das fake news também contam com o apoio de blogs, igualmente remunerados ou associados ao grupo. Todos imbuídos do mesmo propósito de beneficiar interesses políticos e pessoais dos responsáveis pelos canais das notícias inverídicas.
Essas falsas notícias são espalhadas para afetar negativamente imagens e reputações, por meio de conteúdo inverídico disseminado pela internet.
A Operação Desfarsa já rendeu o cumprimento de mandados de busca e apreensão em Natal, Parnamirim e até fora do Rio Grande do Norte, em cidades de Santa Catarina e Bahia.
Até agora, também não se tem notícias de prisão de nenhum suspeito.
Não há detalhamento por parte dos investigadores sobre os alvos da apuração, sob a justificativa de que a operação corre sob segredo de Justiça.
A expectativa, porém, é de que virão revelações nas próximas semanas.
A população aguarda os desdobramentos e, principalmente, o desfecho da Operação Desfarsa.