Completando 61 anos de luta pelos direitos dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras do Rio Grande do Norte, a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Rio Grande do Norte (Fetarn) realizou, nesta quinta-feira (15), o 20º Grito da Terra RN, que reuniu mais de 2 mil pessoas de todo o estado reivindicando melhores condições de vida no campo.
“Acreditamos que, com os esforços do governo estadual e a ajuda do governo federal, poderemos avançar em pautas estruturantes para a agricultura familiar”, discursou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), Aristides Santos, ao falar sobre a importância de mobilizações como o Grito da Terra para o emprego de políticas públicas para a agricultura familiar.
A governadora Fátima Bezerra recebeu a pauta do Grito da Terra e parabenizou a Fetarn pelos 61 anos, afirmando que sua gestão é parceira dos trabalhadores. “A agricultura familiar é base estruturante daquilo que nós defendemos, que é o desenvolvimento com sustentabilidade e com inclusão social”, reforça.
“O Grito da Terra é um patrimônio da sociedade do Rio Grande do Norte. Estamos contribuindo para a reconstrução do Brasil”, comemorou, por sua vez, o presidente da Fetarn, Erivam do Carmo, que reforçou que o Grito da Terra RN é um aquecimento para a Marcha das Margaridas, marcada para 15 e 16 de agosto em Brasília.
Participaram do evento o deputado federal Mineiro (PT), os deputados estaduais Divaneide Basílio (PT), Francisco Medeiros (PT), Isolda Dantas (PT), diretores dos Polos Sindicais, representantes da Pastoral da Terra, Cooperativa Terra Livre e representantes de demais instituições parceiras, além da Diretoria da Fetarn.