O prefeito Álvaro Dias se reuniu na noite desta quinta-feira (18) com o Comitê Científico de Enfrentamento à Covid-19 do Município para discutir a adoção de medidas relacionadas à doença, após o aumento dos casos constatados nos últimos dias na capital potiguar. Dentre as ações estabelecidas, estão a instalação de 10 novos leitos de UTI no Hospital de Campanha e a ampliação dos atendimentos à população na rede básica de Saúde.
O prefeito também determinou a abertura dos Centros de Atendimento contra a Covid-19 nos finais de semana, além da retomada do horário estendido de funcionamento em mais cinco Unidades Básicas de Saúde, do reforço na quimioprofilaxia com atualização dos protocolos médicos. Com os 10 novos leitos que entrarão em operação nesta sexta-feira, o Hospital de Campanha vai passar a dispor de 30 vagas de alta complexidade para atender aos pacientes mais graves.
Ainda na reunião do Comitê Científico do Município, ficou definido que haverá mais rigor nas fiscalizações em bares, restaurantes e estabelecimentos do gênero. No momento, a Prefeitura não cogita adotar outras medidas restritivas, como fechamento de escolas e instituições de ensino ou de unidades comerciais.
“Vamos ser intransigentes contra quem não estiver cumprindo os protocolos exigidos e estabelecidos pelos decretos municipais. A população precisa entender o momento e respeitar as normas sanitárias”, destacou o prefeito de Natal, Álvaro Dias.
A Prefeitura vai executar ainda uma campanha educativa nos meios de comunicação e mídias sociais para alertar sobre a necessidade da população contribuir com os protocolos sanitários existentes, seguir fazendo o uso de máscara e álcool, bem como evitar aglomerações e só sair de casa em caso de extrema necessidade ou para compromissos essenciais.
Outro ponto fundamental destacado pelos membros do comitê está relacionado à reabertura de leitos de UTI por parte do Governo do Estado. Após a primeira onda da doença, o Poder Executivo Estadual fechou 80 leitos de alta complexidade e está demorando para reativá-los, sobretudo os que existiam na região metropolitana.
Essa desarticulação da estrutura nos outros municípios está causando uma sobrecarga na rede pública de saúde da capital potiguar. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, mais de 4.000 pacientes que não são de Natal foram atendidos nas unidades da Prefeitura.