A manhã ensolarada desta quarta-feira (19) marcou o início da greve dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde estadual que decidiram dar um basta na enrolação do governo de Fátima Bezerra (PT). O movimento reuniu os (as) trabalhadores (as) durante toda a manhã e contou com falas de apoio, inclusive, dos servidores do Detran que estão em greve também desde o dia 5 de julho.
Diante da posição do governo do estado em pedir que a greve fosse suspensa até pelo menos o mês de agosto, em ampla votação, a categoria decidiu por não acatar e construir sim a greve dando segmento ao calendário de atividades: 20/07 às 9h: Debate sobre a luta dos trabalhadores e trabalhadoras e o direito de greve no Sinpol; 21/07 às 9h: Ato Público no Hospital Deoclécio Marques; 22 e 23/07: Mobilização nos hospitais e dia 24/07 às 9h: Assembleia geral na governadoria. O movimento grevista da saúde surge na tentativa de pressionar, mais fortemente, o governo Fátima Bezerra (PT) a atender a pauta da categoria e superar pontos que já deveriam ter sido cumpridos, como: -A reposição das perdas salariais de 21,87%para a saúde; -Implementação e pagamento do adicional dos técnicos de Radiologia; -Reenquadramento respeitando o tempo de serviço; -Convocação do cadastro de reserva e realização de novo concurso público; -Implementação das mudanças de carga horária de 30hs para 40hs. O
que os servidores (as) e o Sindsaúde/RN sentem é que falta compromisso e seriedade por parte do governo na hora de negociar e atender a categoria. O mesmo desinteresse, por exemplo, não é sentido quando o governo recebe e atende outras categorias. A saúde, como sempre, segue negligenciada apesar de sua importância.