A Assembleia Legislativa retomou nesta terça-feira (4) suas atividades parlamentares. A sessão inaugural contou com as formalidades de sempre, mas também teve alguns destaques políticos. Os principais deles foram a posse da nova mesa diretora, a ausência da governadora Fátima Bezerra (PT) e a participação do presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, no contexto da filiação do senador Styvenson Valentim.
Começando pela mesa diretora: eleita de forma antecipada em outubro do ano passado, o presidente da Casa, Ezequiel Ferreira (PSDB), assumiu um novo ciclo de comando que vai até o início de 2027. Será o sexto mandato consecutivo de Ezequiel na presidência da Assembleia, cargo que ocupa há 10 anos.
Também fazem parte da mesa diretora o primeiro vice-presidente, Kleber Rodrigues (PSDB); segunda vice-presidente, Eudiane Macedo (PV); e o primeiro-secretário Tomba Farias (PL);
Além do segundo-secretário Galeno Torquato (PSDB), do terceiro-secretário, Francisco do PT; e da quarta-secretária Terezinha Maia (PL).
Em seu pronunciamento, Ezequiel Ferreira agradeceu aos colegas deputados pela escolha dele para seguir presidindo o Legislativo e assumiu o compromisso de modernizar e aperfeiçoar os serviços da Assembleia.
Sob a justificativa de ter agenda a cumprir em Brasília, a governadora Fátima Bezerra não compareceu à sessão. Ela foi representada pelo vice-governador Walter Alves (MDB), que voltou à Casa onde exerceu dois mandatos de deputado estadual.
Fátima, porém, garantiu que não deixará de levar sua mensagem anual aos parlamentares. A governadora se comprometeu em ir à Assembleia no próximo dia 11 para fazer a leitura da sua mensagem. Será a penúltima dela na gestão.
Em relação à presença do presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, foi uma participação carregada de simbolismo político. Em meio à chegada do senador Styvenson Valentim no partido, e na postura oposicionista deste (em contraponto ao governismo adotado por Ezequiel Ferreira, líder dos tucanos potiguares), Marconi Perillo afastou os rumores sobre uma intervenção no diretório potiguar.
Segundo Perillo, o comando do PSDB no Estado continua nas mãos de Ezequiel Ferreira. “Não há motivos para isso. O presidente Ezequiel fica até 2027 comandando a legenda”, garantiu o dirigente.
Embora também tenha feito elogios a Styvenson, Marconi Perillo tratou de não entrar muito na bola dividida que se tornou a acomodação do PSDB entre o senador opositor e o deputado aliado de Fátima.
O presidente nacional dos tucanos adiantou que vai trabalhar pela convergência dos dois filiados. Para evitar que sobrem bicadas entre os tucanos potiguares.