A Polícia Federal iniciou nesta segunda-feira (26/9) os trabalhos de polícia judiciária eleitoral no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), na Capital Federal.
A Corporação irá atuar na prevenção e repressão aos crimes eleitorais de maneira integrada com representantes do TSE, Polícias Civis e Militares, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Corpos de Bombeiro Militares, Ministério da Defesa, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Secretarias de Segurança Pública e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).
Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), o objetivo da Operação Eleições 2022 é garantir a segurança e proteção a todos envolvidos no processo eleitoral.
Todo o efetivo da Polícia Federal está mobilizado nessa ação. No dia 2 de outubro, a PF, em conjunto com as demais forças de segurança pública, atuará – nos 26 estados e no Distrito Federal – em cartórios eleitorais, locais de votação e de apuração dos votos, vias públicas e estações de transporte.
Entre os impactos na segurança pública que poderão ser observados durante o pleito, estão possíveis crimes eleitorais (boca de urna, transporte ilegal de eleitores, compras de votos, entre outros), manifestações pacíficas e/ou violentas, bloqueio de vias, rixas, ameaças e atentados, temporais e/ou alagamentos e quedas de energias em locais de votação e de apuração dos votos.
Boletim
Os indicadores gerados por esses possíveis impactos irão alimentar os boletins informativos que serão divulgados, no dia da eleição, a partir das 9h, com periodicidade a cada três horas, por meio do site e das redes sociais do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Os trabalhos serão monitorados pelo CICCN e pelos Centros Integrados de Comando e Controle Estadual (CICCE).
Números 2022
Em 2022, a Polícia Federal já instaurou em 1.189 inquéritos policiais para apurar crimes eleitorais. Em todo o Brasil, estão em tramitação 3.662 inquéritos sobre a temática.