A partir desta semana, empresas potiguares passam a ter à sua disposição um serviço especializado em promover a reestruturação e recuperação financeira de empresas afetadas pela crise econômica agravada pela pandemia de Covid-19. O novo produto, que envolve todos os setores das empresas, será oferecido pelo consórcio jurídico C5, formado por cinco escritórios de advocacia radicados em Natal.
A associação de forças reúne especialidades em assessoria jurídica nas áreas empresarial, trabalhista, previdenciária, tributária e administrativa. Dessa forma, os serviços são prestados de maneira integrada, com foco na reestruturação e na recuperação judicial, ofertando meios para que as empresas possam dar fluidez ao seu caixa com medidas como a suspensão de pagamento de contratos, atos executórios de dívidas fiscais e trabalhistas.
Integram o C5 os escritórios Maranhão Advogados, DMD Advogados, Marcílio Mesquita, Florentino Advogados e Silva de Medeiros Advogados, que constituíram o Instituto Brasileiro Empreender Jurídico (IBEJ) para estabelecer padrões de atendimento e processos deste consórcio. O C5 nasce como uma das maiores bancas advocatícias do RN, congregando cerca de 30 advogados.
Dentro do planejamento de reestruturação das empresas, há etapas voltadas ao levantamento de crédito, redimensionamento fiscal, trabalhista e contratual. Caso haja obstáculos a alguma delas, integra-se a recuperação judicial, que visa a dar segurança administrativa-financeira, como a elaboração de plano de pagamento das dívidas, a suspensão de cobranças e a preservação do patrimônio, através de meios jurídico-processuais que impeçam a penhora de bens essenciais ao processo de restauração dos negócios.
“A nossa proposta é prestar auxílio completo às empresas em questões de ordem legal. Temos remédio jurídico para que empresas e grupos empresariais disponham não apenas de condições para salvar o negócio e se reerguer, após serem atingidos por uma grave crise financeira, como também de continuarem operando, mantendo a geração de riqueza e renda, a preservação dos empregos, pagando em dia compromissos com funcionários e parceiros, buscando seu crescimento e até atraindo novos investimentos”, explica o advogado Igor Medeiros, um dos diretores do IBEJ.
O quadro de aguda recessão econômica provocado pela Covid-19 vem tendo efeitos devastadores para empresas de todo o mundo. O Rio Grande do Norte não foge desse contexto. Setores sólidos na economia local, como os de hotelaria, transporte público, saúde, bares e restaurantes estão sendo seriamente afetados. Muitas dessas empresas já estão em entendimento com o Grupo C5.