Desde que surgiram os primeiros casos do novo coronavírus (Covid-19) no mundo, em dezembro do ano passado, a UFRN tem se movimentado no sentido de ajudar o estado a enfrentar esse problema. A Universidade, por meio do Departamento de Infectologia (Dinfec), auxiliou na elaboração do Protocolo Clínico para Manejo de Pacientes, que dispõe sobre todos os procedimentos adequados para o atendimento de pacientes afetados pelo coronavírus. Nesta quinta-feira, 27, a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) divulgou a existência de cinco casos suspeitos no RN.
O infectologista e professor do Dinfec, André Prudente, diretor do Hospital Giselda Trigueiro, referência para o atendimento de doenças infecto-contagiosas, é atualmente a principal fonte para falar sobre o assunto. No último dia 17, ele coordenou uma capacitação sobre o Covid_2019 para profissionais da saúde. A aula aconteceu no auditório do Instituto Internacional de Física (IIF/UFRN), que depois foi disponibilizada na plataforma digital da Sesap. Para quem tiver interesse em conhecer mais sobre o assunto, acesse aqui.
A UFRN tem colaborado ainda por meio da divulgação de medidas a serem tomadas pela população para evitar que a contaminação se espalhe. Spots de rádio foram produzidos pela Superintendência de Comunicação (Comunica), em parceria com a Secretaria de Saúde Pública, para serem distribuídas às rádios do estado. A parceria é extensiva para realização de outras mídias e processos comunicativos.
Sinais, sintomas e cuidados
Apesar de muito se falar sobre o novo coronavírus, ainda se sabe pouco sobre ele e ainda não foi produzida nenhuma vacina preventiva. O Governo do RN divulgou uma lista de documentos para tirar dúvidas e informar acerca do Covid-19, o que inclui quais procedimentos adotar, de acordo com as recomendações internacionais, e como se propaga o coronavírus.
Segundo o Protocolo Clínico, os sinais e sintomas mais comuns provocados são febre, tosse, dor na garganta, congestão nasal, dor de cabeça, mal-estar e dores musculares. Pessoas com baixa imunidade, idosos e crianças podem apresentar quadro atípico que pode evoluir para infecção do trato respiratório inferior e pneumonia grave.
O Protocolo prevê internação em caso de complicação clínica. Os pacientes com suspeita de infecção viral devem ser orientados a permanecerem em domicílio até que os sintomas passem. Os cuidados gerais são idênticos ao de qualquer doença de transmissão aérea: higienizar as mãos com frequência, evitar contato com pessoas que apresentem sintomas respiratórios e cobrir boca e nariz ao tossir.