A homologação da chapa única “Juntos para Avançar”, encabeçada pelo advogado Marcelo Maranhão para concorrer nas eleições suplementares para a escolha dos novos dirigentes da Associação dos Advogados do Rio Grande do Norte (AARN), acirrou ainda mais os ânimos entre os membros da entidade. A decisão da Comissão Eleitoral designada pela Associação a favor do deferimento do registro da candidatura é alvo de contestação, sob a tese de que o processo eleitoral deveria estar suspenso. Há uma indefinição sobre se o pleito servirá para definir os nomes para preencher os cargos vagos na atual diretoria ou se haverá eleições gerais.
A Comissão Eleitoral da AARN deu prosseguimento ao processo sem considerar o julgamento de impugnação anterior por uma outra comissão designada pelo Conselho Administrativo. O advogado Kennedy Diógenes já havia requerido a suspensão do pleito, contestando pontos do edital e da resolução das eleições. Esta impugnação ainda não foi apreciada.
Mesmo diante disso, agora a Comissão Eleitoral formada pelo Conselho, sem a participação da presidente interina Kátia Nunes, homologou a chapa única. Kennedy Diógenes, então, apresentou nova impugnação, desta vez sobre a decisão da Comissão Eleitoral. A alegação é de que Marcelo Maranhão está inelegível, por exercer, segundo o recurso, o cargo de comissão de assessor técnico do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema). A prática é vedada pelo estatuto que impede a candidatura de membros ocupantes de cargo em comissão de livre nomeação em órgãos dos poderes públicos.
Além de Marcelo Maranhão como postulante à presidência, a chapa homologada ainda é composta Bruno Tavares Padilha Bezerra (Vice Presidente), Rodrigo Menezes da Costa Câmara (Secretário Geral Adjunto), Felipe Yves Barreto Gurgel (Tesoureiro Geral), Fabio Luiz Lima Saraiva (Tesoureiro Geral) e Magna Letícia de Azevedo Lopes Câmara (Procuradora).